terça-feira, 5 de outubro de 2010

outubro

Em vista do segundo turno das eleições presidenciais e da necessidade de já contemplarmos algumas produções brasileiras, propomos para este mês um ciclo político-brasileiro, recheado de promissoras discussões e debates na seguinte ordem:

Olga (7 de Outubro)


titulo original: (Olga)
lançamento: 2004 (Brasil)
direção: Jayme Monjardim
atores: Luís Mello , Eliane Giardini , Renata Jesion , Floriano Peixoto , Milena Toscano
duração: 141 min
gênero: Drama

sinopse: Olga Benário (Camila Morgado) é uma militante comunista desde jovem, que é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde faz treinamento militar. Lá ela é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler) ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem. Com o fracasso da revolução, Olga é presa com Prestes. Grávida de 7 meses, é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha nazista e tem sua filha Anita Leocádia na prisão. Afastada da filha, Olga é então enviada para o campo de concentração de Ravensbrück.

O ano em que meus pais saíram de férias (14 de Outubro)


lançamento: 2006 (Brasil)
titulo original: (O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias)
direção: Cao Hamburger
atores: Michel Joelsas , Germano Haiut , Daniela Piepszyk , Caio Blat, Paulo Autran
duração: 110 min
gênero: Drama

sinopse: 1970. Mauro (Michel Joelsas) é um garoto mineiro de 12 anos, que adora futebol e jogo de botão. Um dia sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente para ele. Na verdade os pais de Mauro foram obrigados a fugir por serem de esquerda e serem perseguidos pela ditadura, tendo que deixá-lo com o avô paterno (Paulo Autran). Porém o avô enfrenta problemas, o que faz com que Mauro tenha que ficar com Shlomo (Germano Haiut), um velho judeu solitário que é seu vizinho. Enquanto aguarda um telefonema dos pais, Mauro precisa lidar com sua nova realidade, que tem momentos de tristeza pela situação em que vive e também de alegria, ao acompanhar o desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo.

Quanto Vale ou é por Quilo? (21 de Outubro)




ano de lançamento: 2005
direção: Sérgio Bianchi
roteiro: Sérgio Bianchi, Eduardo Benaim e Newton Canitto, baseado no conto "Pai Contra Mãe", de Machado de Assis
produção: Patrick Leblanc e Luís Alberto Pereira
fotografia: Marcelo Copanni
direção de arte: Renata Tessari
figurino: Carol Lee, David Parizotti e Marisa Guimarães
edição: Paulo Sacramento

sinopse: Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.

Muito Além do Cidadão Kane (28 de Outubro)



título original:
Beyond Citizen Kane
gênero:
Documentário
duração:
105 minutos
ano de lançamento:
1993
direção:
Simon Hartog

sinopse:
A obra detalha a posição da Rede Globo na sociedade brasileira, debatendo a influência do grupo, seu poder e suas relações políticas manipuladoras e formadora de opinião. O ex-presidente e fundador da Globo Roberto Marinho foi o principal alvo das críticas do documentário, sendo comparado a Charles Foster Kane, personagem criado em 1941 por Orson Welles para Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos da América. Segundo o documentário, a Globo emprega a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como fazia Kane no filme.

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