terça-feira, 31 de maio de 2011
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domingo, 29 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Rio – o filme: contemporaneidade na produção e retrocesso na ideia (resenha)
As animações têm seu encanto especial. E, não obrigatoriamente, significa a libertação da criança que há nos adultos. No Brasil, os curtas-metragens de animação têm invadido festivais e conquistado diversos prêmios, como A Garota, do diretor Fernando Pinheiro e Leonel Pé de Vento, do gaúcho Jair Giacomini.
Nas telonas cinematográficas comerciais, recentemente esteve em cartaz Rio – o filme, dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha. A história se passa no Brasil – claro, o país das próximas Olimpíadas e Copa do Mundo – e trata do tráfico de animais silvestres. Porém, de uma forma sutil, no que tange a violência. Os criminosos são atrapalhados e oportunizam mais graça do que raiva ao espectador. Há um fundo romântico, para contrastar com o tema denso.
Os desenhos bonitos, um colorido excelente, o tema atual e um grande estúdio abriga a produção, entretanto, a retratação do país defasada. O Rio de Janeiro é uma terra de macacos; no Carnaval tudo para, inclusive a ponto de deixar os criminosos em dúvida quanto à prática do crime ou a festa, e, obviamente, muitas mulheres com pouca roupa pelas ruas, em meio ao trânsito. Além disso, os amigos brasileiros que a arara azul – personagem central do filme – conquista têm uma malandragem, cada um de uma forma, que impressiona quem chega de fora. Praticamente uma modernização do Zé Carioca. Para completar, há um órfão, que mora na favela, perdeu pai e mãe, precisa ajudar a bandidagem em troca de algum dinheiro. O final, não contarei, mas há ainda uma surpresinha no estilo do que foi narrado até aqui.
A dúvida é uma: até quando, sob os olhos da sétima arte, a representação do Brasil será aquela mesma vendida na década de 40?
Nas telonas cinematográficas comerciais, recentemente esteve em cartaz Rio – o filme, dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha. A história se passa no Brasil – claro, o país das próximas Olimpíadas e Copa do Mundo – e trata do tráfico de animais silvestres. Porém, de uma forma sutil, no que tange a violência. Os criminosos são atrapalhados e oportunizam mais graça do que raiva ao espectador. Há um fundo romântico, para contrastar com o tema denso.
Os desenhos bonitos, um colorido excelente, o tema atual e um grande estúdio abriga a produção, entretanto, a retratação do país defasada. O Rio de Janeiro é uma terra de macacos; no Carnaval tudo para, inclusive a ponto de deixar os criminosos em dúvida quanto à prática do crime ou a festa, e, obviamente, muitas mulheres com pouca roupa pelas ruas, em meio ao trânsito. Além disso, os amigos brasileiros que a arara azul – personagem central do filme – conquista têm uma malandragem, cada um de uma forma, que impressiona quem chega de fora. Praticamente uma modernização do Zé Carioca. Para completar, há um órfão, que mora na favela, perdeu pai e mãe, precisa ajudar a bandidagem em troca de algum dinheiro. O final, não contarei, mas há ainda uma surpresinha no estilo do que foi narrado até aqui.
A dúvida é uma: até quando, sob os olhos da sétima arte, a representação do Brasil será aquela mesma vendida na década de 40?
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resenha
quarta-feira, 18 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
Uma longa viagem fotográfica
Existem filmes que foram feitos para serem saboreados aos poucos.
Como uma refeição que adoramos e, por isso, mastigamos o mais devagar possível para captar cada nuance do prazer que o alimento proporciona ao nosso paladar. É assim que são esses poucos filmes.
Então, numa época em que se percebia cada vez mais a tendência de construções rápidas e descontinuadas, com experimentações de corte, cores, efeitos visuais, tal qual um fast-food de sensações; eis que um diretor húngaro decide fazer um filme em preto em branco com tomadas extensivas, cortes raríssimos e incríveis 7 horas e meia de duração.
Então, numa época em que se percebia cada vez mais a tendência de construções rápidas e descontinuadas, com experimentações de corte, cores, efeitos visuais, tal qual um fast-food de sensações; eis que um diretor húngaro decide fazer um filme em preto em branco com tomadas extensivas, cortes raríssimos e incríveis 7 horas e meia de duração.
Trata-se do filme Satantango, do cineasta Béla Tarr.
A história se passa na em uma vila húngara na década de 80. Nesse período, com o fim do comunismo, o país havia se tornado uma bagunça e seu povo perdido de qualquer perspectiva de progresso.
É aí que chega a notícia de que Irimias, um agitador político até então dito como morto, estava retornando a vila afim de fazer uma proposta de mudança para seus habitantes e causando uma serie de agitações no povoado.
O filme é dividido em 12 partes onde, nas primeiras se observa o cotidiano de cada família da vila, tecendo-se então uma trama de acontecimentos que culminarão na chegada de Irimias.
1. As Notícias Estão Chegando
2. Ressurreição
3. Para Compreender Algo
4. O Trabalho da Aranha - Parte I
5. Eles Estão Vindo
6. O Trabalho da Aranha - Parte II (O Discípulo do Diabo, O Tango de Satã)
7. A Fala de Irimiás
8. A Perspectiva da Frente
9. Indo para o Paraíso? Tendo Pesadelos?
10. A Perspectiva de Trás
11. Apenas Problemas e Trabalho
12. O Ciclo se Fecha
Depressiva, chuvosa, fría, a vila é o grande personagem filmado por Tarr, dedicando seus longos e amplos takes para extrair até a última gota as sensações de cada personagem e cenário. E ainda assim, mesmo que o "tempo" pareça parar em alguns momentos, a câmera nunca está definitivamente parada, causando algo de hipnótico e contemplativo para cada segundo que o diretor persiste numa mesma cena.
Mais do que um filme, Satantango é uma viagem longa e sem volta, um aprendizado. Uma nova maneira de se enxergar a luz e a sombra sobre as pessoas e as coisas. Uma abordagem sensível e intimista de uma realidade que só pode ser mostrada assim: lentamente, no próprio ritmo da caminhada da humanidade.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Extensão na UniPampa: Campus Bagé
espanholunipampa.blogspot.com
(versão autoral do texto publicado em unipampa.edu.br/portal/noticias)
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